Gordon Parks
- Pedro
- 21 de mar. de 2018
- 2 min de leitura
Quando falam em pluralidade negra eu penso em Gordon Parks, o fotógrafo mais importante da historia do fotojornalismo, o mano foi um multi-artista que morreu nos seus 93 anos, alem da fotografia, dirigiu alguns filmes,o primeiro roteirizado e produzido por ele mesmo, baseado em um romance que ele escreveu, a trilha sonora também é dele, foi co-fundador e diretor da revista ''essence", pianista, escreveu um libreto sobre Martin Luther King, publicou livros de poesias, coreografou um balé, pintor de figuras abstratas e padrinho da segunda filha de Malcom X; autodidata.
Nascido em um gueto no interior do Kansas em 1912, mais novo de 15 irmãos, frequentou uma escola primaria segregada, e a profs de gordon falava "mano mesmo tu indo pra faculdade, no final por ser preto ce ainda vai ser porteiro", gordon nunca boto fé nessa ideia e sempre bateu de frente com racismo mostrando que podemos tudo. Aos 14 anos a mãe de Gordon morreu e por causa das brigas com seu tio foi embora de casa, foi fazendo vários corres pra poder sobreviver e em cada subemprego que passava aprendia algo novo que acrescentou pra sua construção como humano e artista, enquanto trampava de garçom viu umas fotos numa revista e quis ser fotografo, dito e feito, comprou sua primeira câmera em uma loja de penhores por 12 dolares.
Começou fotografando modelos para revistas e foi só evoluindo, tirava fotos de famosos da época, de ativistas do movimento negro, e do dia-a-dia de famílias negras. Usou da fotografia pra aumentar a autoestima dos negros, denunciar a segregação racial, expor a pobreza em diferentes regiões do mundo, incluindo uma série no Brasil sobre o garoto Flávio, carioca que sofria de asma e bronquite. Através de seu trabalho mostrou aos povos que nós, negros, somos humanos e sentimos as mesmas coisas que qualquer ser humano sente. As cenas retratadas por Gordon vem se reciclando e são comuns até hoje.












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