Arthur Timóteo da Costa

Nascido de um ventre livre em 12 de novembro de 1882, foi de família pobre, numerosa e preta em um Brasil do período pós abolição. Com 10 anos trampava como aprendiz de cenógrafo, iniciou os estudos como aprendiz de desenho de moedas e selos na casa da moeda e isso o levou a ocupar com 15 anos a escola nacional de belas artes do rio de janeiro, atual EBA-rj, participou de varias exposições na escola e em 1910 viajou para Europa para decorar o pavilhão Brasileiro na "Exposição internacional de Turim", nesse período deu um rolê por alguns países da Europa e aprendeu com alguns artistas renomados naquela época. Arthur foi internado no Hospício de Alienados do Rio de Janeiro, vítima de demência paralítica, morreu em 1922 com 41 anos, ano da semana da arte moderna.

Arthur pintou muitos Retratos e paisagens que se aproximam do expressionismo pelo uso do colorido dramático o que gera repudio nos críticos que atribuem a ele "falha de desenho e volumetria", mas no fundo sabemos que a única cor que incomoda os críticos é a do próprio Arthur, mas Arthur sempre foi muito foda-se pros críticos de academia e ignorava a cega obediência ao modelo de plasticidade de suas figuras. Sua preocupação era com a cor, textura e através da arte a expressão.

cabeça de negro, 1906

o menino, 1917

páteo com fonte, 1973

menino, 1918

rezando, 1905

o dia seguinte, 1913